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Mostrando postagens de agosto, 2011

O amor que eu desejava viver!

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Vim falar sobre um amor que não pensei que fosse viver um dia. Acho que por isso é tão dificil falar a respeito. Ele é meio que incompreensível, meio que grande demais. Foi até meio assustador quando recém descoberto.  Um dia, depois de alguns poucos traumas familiares - poucos, mas suficientes pra me fazer decidir não amar como todas amam, decidi! Decidi só amar quando conseguisse não apaixonar-me antes. Decidi só amar se fosse racionalmente. Decidi não sonhar com um príncipe encantado. Decidi rir-me daquelas melosas "estórinhas" de cavalo branco, alma gêmea e felizes para sempre... quando o assunto era romance! Bom, a vida prega peças na gente - nesse caso, adoro que ela faça isso! Um dia foi-me apresentado um "consertador de cordões" muito sutil. Não muito eficiente nessa arte, mas ótimo no marketing pessoal. Mas... eu ainda era a mesma - ainda bem que ele não apresentou-se como principe encantado! Nos encontramos, logo nos desencontramos e depois de cer

Hoje é um dia feliz !!

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Hoje é um dia feliz ! Não vou escrever coisas tristes hoje. Não vou ler coisas tristes hoje. Não vou pensar em coisas tristes hoje. Hoje é um dia feliz ! Fiquei feliz por ter constatado que, embora o relógio exista, e ele faça toda diferença na quantidade de nossas rugas, na intensidade de nosso vigor físico, na miopia de muitos, em alguns relacionamentos, etc... ele nunca será páreo para uma amizade que enraizou-se a ponto de tornar-se uma só com o seu depositário. O tempo nos faz até esquecer dessa verdade, mas ele mesmo nos lembra depois. Coisa linda é quando nossos amigos adentram por nossos tempos como se o relógio não tivesse movido um milésimo de segundo de seus ponteiros. Coisa linda perceber que o relógio passou pra nós individualmente, mas pra nós juntos - ele não se moveu!  Converso com você, amiga, como conversávamos há 10 anos. Não há nuvem que encubra essa transparência. Não há miopia que nos faça deixar de enxergar nitidamente, até translucidamente, uma a outra. C

Redescobrir-se ou Reinventar-se?

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Estive pensando sobre isso. Somos seres metamórficos. Tudo nos muda, tudo nos molda. Mesmo aqueles que, aos olhos alheios, já são belíssimas borboletas, carregam dentro de si a angústia que a lagarta experimenta dentro de seu casulo. Ao contrário da borboleta, que passa por um único processo e, irreversivelmente, vira borboleta e, ao virar borboleta, logo morre (dura no máximo 3 meses), nós temos um casulo permanente - um casulo interno! Muitos voltam a ser larva, mesmo depois de ter sentido a brisa fresca soprando em suas belas asas coloridas de borboleta. E como é belo o colorido de suas asas! Como pode uma larva de aparência tão "asquerosa e repelente" tornar-se "artigo colecionável" por sua diversidade e beleza? Admiro as borboletas, mas confesso que as larvas me impressionam mais! Não por serem belas, não por estarem prontas... mas por estarem se esforçando pra serem melhores e mais belas, apesar da dor do sacrifício. Acho que assim somos nós. Noss