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Mostrando postagens de agosto, 2012

BOAS SÃO AS COISAS VIVAS!

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O medo de perder nos faz cravar as unhas nos objetos de nosso medo. De alguma forma, queremos manter as coisas com a gente, perto da gente, junto a nós. E, de certo modo, elas até ficam. Mas, enquanto ficam, sob essas circunstâncias, vão morrendo aos poucos - asfixiadas. Ficam por "obrigação, imposição", mas viram corpos inertes, inanimados, em nossos braços. O que devemos entender é que boas são as coisas vivas. Coisas mortas, ainda que estejam junto de nós como sempre desejamos, não servem, não satisfazem. A liberdade que damos (aos outros ou a nós mesmos) é o que confere vida a tudo aquilo que, espontaneamente, fica conosco (ou em nós). Lembrando-me aqui da "mãe de verdade" na história das mães que disputavam o filho vivo, diante do rei Salomão. A mãe que detinha o "amor de verdade" não "cravou as unhas" no seu bebê para mantê-lo junto dela. Ela preferiu vê-lo longe, vivo. Isso é espetacular! Vale à pena observar também o fato de que, um