Estou abrindo mão...
Deserto na mente, águas revoltas sob os pés... tudo por causa de um sentimento que, pela primeira vez tornou-se indesejável e horripilante. Estive pensando sobre isso. Conversei com algumas amigas, mais espertas que eu, a esse respeito... isso me fez bem... não está totalmente ensolarado o dia nos sentimentos, mas já dá pra aproveitar essas nuvens pra aprender algo.
Não tenho mais orgulho do meu orgulho, mas admito que difícil vai ser abandoná-lo, curar-me dele... mas... pela primeira vez tenho vontade de deixá-lo ir. Me sentirei despida no início, me sentirei desprotegida, vulnerável... pode ser que me fira e morra um pouco mais... mas pode ser que não! Pode ser que não seja uma regra... pode ser que seja diferente dessa vez... e que eu viva... e que, o que morreu, ressuscite como que por milagre... o milagre da amizade verdadeira!
O AMOR NÃO É ORGULHOSO - é o que a Bíblia diz. Enquanto mantenho-me orgulhosa ofereço um amor imperfeito e incompleto a quem amo de maneira completa aqui dentro. Atitudes orgulhosas acabam não condizendo com o que digo sentir (e realmente sinto)... não é assim minha amiga?
O orgulho que me orgulhava tornou-se, de uma hora pra outra, asqueroso, horripilante... por causa de uma ferida que abri em quem amo... não suporto ver o orgulho que me fere ferindo a quem tanto amo - aí não! Esse é o extremo, momento decisivo... quero assumir os riscos de tornar-me vulnerável, abrir mão do enferrujado e pesado escudo do orgulho (que já carrego por tanto tempo)... quero deixar de carregá-lo... mas não sei como fazê-lo... não sei o que fazer... acho que já estou vulnerável... já estou desprovida de imunidade... e, se não estou, pelo menos é como me sinto! Mas valerá à pena... já valeu!
Ontem a mente estava deserta... hoje ta chovendo, no céu... e na mente também!
No coração estava nublado ontem... hoje, no céu, há chuva... mas no coração o sol ta começando a aparecer!
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