Ela cresceu ouvindo histórias de gente que perdeu tudo e recomeçou. Leu uma vez que 'nunca se é velho demais pra sonhar' e fazer acontecer uma vida diferente. Conviveu com pessoas das quais perdeu-se e, em reencontrando-as, já eram outras; reiniciavam-se sempre. E ela acreditava nisso. Acreditava que a vida adulta era uma continuidade da sua infância, infância em que cada dia podia ser a adulta que quisesse: médica na segunda-feira, jogadora profissional de 'taco' na terça-feira, campeã de pique-esconde na quarta-feira, escritora e conferencista com microfone de controle remoto na quinta-feira, musicista na sexta-feira, coveira de formigas no sábado e santa no domingo. (Reiniciar é tão fácil na infância; talvez por isso crianças não sofram os términos desde antes de acontecerem, como adultos fazem quando conseguem começar algo. O dia acaba, mas sempre tem um novinho, cheio de possibilidades e belezas). Pra ela, o mundo todo, com suas coisas todas, era seu; e todas...
Até pq...alguns "tempos são sempre"!
ResponderExcluirGraças a Deus - o nosso tempo é!!!!!
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